segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Mensagens de Natal
Rena e Lapônia? Nordeste e jegue!
O Papai Noel jogaria uma pelada e tomaria uma cervejinha!
Desembarcaria de uma pipa.
Na ceia, comeria um tutu de feijão e beberia chimarrão. Talvez pediria um churrasquinho ou uma caipirinha.
Na despedida, depois de distribuir os presentes, daria um tapinha cordial nas costas da meninada e rumaria para uma roda de samba.
Feliz Natal a todas as pessoas!
Que a renovação da paz e da esperança prevaleça na mente e nas ações!
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Piccola Stella Senza Cielo (?)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Além do Cidadão Kane
terça-feira, 17 de novembro de 2009
MOSTRA LUTA! de 21 a 28 de Novembro, no MIS, Campinas
HTTP://MOSTRALUTA.ORG/
PROGRAMAÇÃO GERAL
Após dois meses de seleção dos vídeos inscritos, eis que temos nossa programação! Foram 47 filmes enviados, de diversas partes do Brasil, de norte a sul do país. Para a seleção, levamos em consideração a diversidade de lutas sociais: a luta pela terra, por moradia, das comunidades quilombolas, do movimento negro e sindical, das mulheres, pela diversidade sexual, pelo direito à comunicação, a luta anti-manicomial, contra as opressões e as desigualdades sociais, a luta anti-capitalista. O que lamentamos é não termos todo o tempo que gostaríamos para incluir mais filmes, por isso, caso o seu filme não esteja na programação, ele será incluído nos acervos do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas e do Coletivo de Comunicadores Populares, podendo ser exibido em outras mostras lutas itinerantes.
21/11 sábado | 22/11 domingo | 23/11 segunda | 24/11 terça | |
16h às 18h30 | Mesa de Abertura | Sessão 1 | Sessão 9 | Mesa: Panorama Fotografia e Cinema de Luta |
19h30 | Sessão de Abertura | Vídeos convidados | Sessão 2 | Sessão 3 |
25/11 quarta | 26/11 quinta | 27/11 sexta | 28/11 sábado | |
16h às 18h30 | Sessão 3 | Mesa: A criminalizacao dos movimentos sociais pela midia e a construção de mídias populares | Mesa: A luta pela comunicacao no Brasil | Sessão 7 |
19h30 | Sessão 4 | Sessão 5 | Sessão 6 | Sessão 8 |
SESSÂO DE ABERTURA
Linha de montagem (90 min) - O movimento sindical de São Bernardo do Campo entre 1978 e 81, quando se produziram as maiores greves, desafiando a repressão do final da ditadura militar. Debate com a presença do diretor do filme, Renato Tapajós.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
RTV Unicamp: Programa Especial Rondon Eirunepé
sábado, 31 de outubro de 2009
Clipe difícil de fazer...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Não vou chutar o balde!
Para fingir que estou mantendo o meu compromisso, escrevo bobagens, - palavras de "desabafo" que, possivelmente, não interessam às outras pessoas, justamente por serem desabafos meus e de mais ninguém... rsrsrs
Então lá vai... :P
Hoje estou com vontade de chutar o balde!
Está chovendo, estou a fim de ir pra casa mas estou na aula, estou morrendo de sono mas sou obrigada a ficar acordada, quero beber cappucino mas tenho dor de estômago... bateu uma canseirinha e o corpo todo dói...
Mas por que não chuto o balde?
Afinal, nem tudo está perdido, rsrsrsrs
É melhor sentir tudo isso e estar satisfeita com o trabalho árduo realizado a me contentar em viver uma vida rasa :P
Meu lema para hoje: coração alegre + fé + trabalho
Beijos
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Programa "Registro Geral" - Expedição Cordilheira Branca 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Tipologia da Solidão (Pelo menos para mim)
“Piccola stella senza cielo” (Luciano Liagbue).
“Sou um rouxinol preso em terra estrangeira e tu és minha gaiola dourada” (Filme “A Cor da Romã”, 1968).
Gosto dessas sentenças. Elas são tipos de solidão.
A primeira constitui-se em uma solidão completa: representa o desamparo, no qual parece não existir a possibilidade de se encontrar um lar ou algo que torne a solidão um tanto menos entristecedora. Já a segunda sugere que há momentos em que, mesmo na solidão, ainda há esperança: no meio do turbilhão – a terra estrangeira – existe ainda a permanência de algo na lembrança – a gaiola dourada – capaz de embelezar a visão e tornar o contexto ao redor menos opressor. Isso me remete a um soldado, em campo de batalha, admirando a fotografia de sua amada.
Gosto também de “But I still haven't found what I'm looking for” (U2) ou “You can go all around the world, trying to find something to do with your life, baby” (Cry Baby, Janis Joplin): são representações de uma solidão misturada à certa inquietação: onde quer que se vá, o que quer que se faça, com quem quer que se esteja, não tem jeito, a solidão permanece e, embora se tente, não se conhece o porquê de tamanha inquietação. Pode ser resumida por meio da famosa pergunta: “O que é que estou fazendo aqui?”.
Existe a solidão camuflada “Noi parliamo spesso si, ma è così, siamo soli” (Siamo Soli, Vasco Rossi). É aquela situação em que acontece a conversa entre as pessoas, porém não existe uma compreensão mútua ou uma verdadeira vontade de dialogar. Eu a resumiria da seguinte forma: “Caramba! Parece que estou falando com a parede!”.
Existe também a solidão provocada pela a ausência do ser amado, seja ela representada pelo período entre a despedida e o reencontro, seja ela devido ao fim de um relacionamento: “Diga que é pra ela voltar, que sem ela eu não faço nada bem” (Pra Ela Voltar, Nando Reis) ou “Se perdo te cosa farò? Io non so più restare sola, ti cercherò e piangerò come un bambino che ha paura”(Se perdo te, Patty Pravo), ou ainda, “Oh, if I could pray, and I try, dear, you might come back home, home to me” (Maybe, Janis Joplin). É uma solidão provocada por aquele que ao partir, levou consigo uma parte daquele que ficou.
Não importa a tipo da solidão; o remédio existe! Eu o chamaria de “All you need is love” (Beatles). Bem... Aí, eu poderia esquivar-me da “Tipologia da solidão” para me adentrar, então, na “Tipologia do amor”!
Eu, repórter!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Festival de Inverno de Vinhedo
Memorial do Imigrante
Grupo de Trompetes Triunfais
* clarinadas
20h - Orquestra Paulistana de Viola Caipira
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Como você enxerga o mundo?
Untitled
Um pouco de memória musical - Scalla FM
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Estrada
"Ao longo daquela longínqua estrada
Percorrida por vocês, imigrantes.
No caminho difícil e vencido,
Oh! Quantas vezes até agora
Têm os ipês florescidos?"
Poema da Imperatriz Japonesa Michiko, na Cerimônia de Leitura de Poesia, no ano novo de 1998.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Brasil tentado pelo belicismo americano
domingo, 9 de agosto de 2009
Meio intelectual, meio de esquerda
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Bar ruim é lindo, bicho!
Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de cento e cinqüenta anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de cento e cinqüenta anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando ultimamente o proletariado atende por Betão – é o garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas, acreditando resolver aí quinhentos anos de história.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar “amigos” do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
– Ô Betão, traz mais uma pra a gente – eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte dessa coisa linda que é o Brasil.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte dessa coisa linda que é o Brasil, por isso vamos a bares ruins, que têm mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gâteau e não tem frango à passarinho ou carne-de-sol com macaxeira, que são os pratos tradicionais da nossa cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gâteau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda.
Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, gostamos do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne-de-sol, uma lágrima imediatamente desponta em nossos olhos, meio de canto, meio escondida. Quando um de nós, meio intelectual, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectuais, meio de esquerda, freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim.
O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e, um belo dia, a gente chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e, principalmente, universitárias mais ou menos gostosas. Aí a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevette e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.
Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem percebem qual é a nossa, mantêm o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam cinqüenta por cento o preço de tudo. (Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato). Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. Aí eles se dão mal, porque a gente odeia isso, a gente gosta, como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão Brasil, tão raiz.
Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda em nosso país. A cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelos Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gâteau pelos quatro cantos do globo. Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda que, como eu, por questões ideológicas, preferem frango à passarinho e carne-de-sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca, mas é como se diz lá no Nordeste, e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o Nordeste é muito mais autêntico que o Sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é bem mais assim Câmara Cascudo, saca?).
– Ô Betão, vê uma cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Epson Stylus C67 - Problema de troca de peças
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Por um triz...
... e ressuscitar...
Por alguns instantes nossos olhares ficaram equalizados em uma frequência que só nós dois pudemos conhecer: seus olhos estatelados se moveram em direção aos meus olhos, já estatelados... enquanto eu temia que a minha fotografia daquele momento de apreensão seria a última imagem que meu pai veria antes de partir, para sempre.
No hospital eu e ele passamos algum tempo conversando sobre a nossa impotência diante de alguns acontecimentos: como é desconfortável ver uma pessoa sadia ficar doente; a angústia trazida pela obrigação de aceitar o fato de não se ter o controle sobre aquilo que não pode ser controlado...
Meu pai dormiu em companhia de minha mãe. Eu fui para casa. Telefonei para o meu namorado e pedi para ele cuidar de si com carinho... (quando sou surpreendida por algum acontecimento grave e triste, fico apreensiva e passo a temer que o mal se alastre para a vida de todos os entes queridos).
Depois de uma noite especialmente não dormida, no sábado pela manhã voltei à cozinha e tentei imaginar um travesseiro grande e macio, capaz de amortecer a queda: tentativa de inventar uma versão mais confortável de uma cena que ainda me angustia, fragiliza e ecoa constantemente em minha memória.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Simonal e suas arte-manhas
quinta-feira, 23 de julho de 2009
FEST ARUANDA
Para maiores informações, acesse Fest Aruanda do Audiovisual Universitário Brasileiro
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Herbert de Perto - 2006(?)
Isso sucinta algumas coisas, tal como uma pequena avant-premiere onde o filme tenha sido pré-lançado, e apenas um indivíduo tenha assistido. Pois nunca os comentários foram tão sucintos, convergentes, e sem outros comentários de avaliação de usuários na internet.
Digo isso, pois ontem tive o prazer (afinal reiterei ontem a minha grande condição de fã dos Paralamas e seu trabalho) de assistir à estréia do "Herbert de Perto" no II Festival Paulínia de Cinema. Em som e imagens de alta qualidade, foi narrada uma estória particular, mesmo sendo Herbert Vianna uma pessoa pública, onde se tratam os primórdios da Família Vianna, o desenvolvimento de Herbert na música, o início da amizade com Bi Ribeiro, e por conseguinte a formação da banda, a Saída de Vital (que é não mais que citado no filme) e a entrada de João Barone na Bateria, entre outras minúcias.
Foi retratado, por motívos obvios, o evento do acidente com ultraleve no qual Herbert quase morre e perde a esposa. O processo de sua recuperação é contado também.
Isso tudo, porém, é constante nesses diversos sites de cinema, e o google é capaz de mostrar essa mesmice com melhor acurácia. O que não é citado lá, é que nesse filme é retratada grande parte da personalidade de Herbert. Seu amor pela música, a relação com a família (e esta com ele), o carinho da relação com os amigos, e por último, mas mais importante, o grande amor por Lucy (esposa) e seus filhos. É revelada, de forma natural, a sensibilidade dele, sempre permitindo conexões com as músicas que estava produzindo e o momento de sua vida. Isso enriquece tanto o filme, mas também, de maneira primorosa, a dedicação de Herbert Vianna, e também de Bi Ribeiro e João Barone em materializar esses sentimentos em música.
É inegável que nesse texto há tendência. Mas não sou jornalista para ficar pregando imparcialidades, e reitero que para mim, essa visão me soou linda pelo simples fato de confirmar a grande empatia que tinha pelos ideais pregados na música dos Paralamas e pelo Herbert. Mas também por ver que Bi e Barone são grandes companheiros, eliminando nessa banda o mito do front man e seguindo a tendência, elucidada pelo Gilberto Gil de um power trio, onde não só individualidades fazem a diferença, mas sim as singularidades. É um filme para se apreciar. Parabéns extensos a Roberto Berliner e Paulo Bronz, pois é um filme que dá gosto em assistir durante a hora em que se passa, e de se lembrar depois disso.
terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
II Festival Paulínia de Cinema: Programação
Informações complementares podem ser obtidas no site oficial do evento: http://www.festivalpaulinia.com.br/festival/index.php
As exibições da seleção oficial acontecerão entre os dias 10 e 15 de julho, no Theatro Municipal de Paulínia, com entrada franca, conforme programação a seguir: