quinta-feira, 27 de agosto de 2009

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Lembro-me que a última vez que postei aqui no blog foi dia 03/Agosto para compartilhar a minha angústia perante um acontecimento no meu meio familiar.
Desde de então, a correria do dia-a-dia tem me afastado dos meus hobbies: escrever aqui no blog, por exemplo. Por falar nisso, deveria não estar aqui agora, rsrs e sim, estar debruçada sobre as 100 páginas de textos recomendados pra a aula de amanhã, na disciplina História Econômica, Política e Social do Brasil. Mas, é exatamente por ter essa obrigação, que eu me rebelo e aqui me reencontro.

Semestre passado foi um período de transição. Em tempos como aquele, foi necessário botar freios, parar e refletir, para poder mudar o rumo de vários aspectos da minha vida: casa, graduação, trabalho, relacionamentos... Apesar da angústia trazida pelas incertezas, o tempo ocioso do qual eu pude desfrutar permitiu um acesso mais intenso ao modo de viver sem pressa, com menos alienação e muitos mais momentos apreciativos e valiosos pela reflexão proporcionada. Por algum tempo, pude viver sem ter que engolir os dias e noites, simplesmente.

É estranho o fato de que agora almejo que o dia tenha bem mais do que 24 horas. Não para dispor de tempo para apreciar as coisas boas e simples da vida: reencontrar os amigos queridos, ir à Casa do Lago, cozinhar, saborear um bom cappucino... Mas sim, para que eu possa realizar todas as minhas obrigações. Olha só que loucura: querer mais do que 24 horas significa querer mais tempo de trabalho, obrigações, preocupações...

PS: Desabafo...

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